A Honda lançou nos Estados Unidos
da América a decima geração do Civic. A marca não tem modéstia em enaltecer que
o objetivo é ser o melhor da categoria. Esteticamente as mudanças externas foram
drásticas e radicais, cuja versão sedã aparenta ser um hatch porque o vidro
traseiro é fortemente inclinado, porém um pequeno prolongamento da tampa do
porta-malas comprova que de fato estamos diante de um sedã. Se a Honda
desejasse, ela poderia enquadrá-lo como um fastback, sem risco de ser contestada.
A grade dianteira cromada foi claramente herdada da subdivisão de luxo da marca Acura. Os para-lamas são esculpidos, abaulados e seguem toda a lateral do farol dianteiro com opção LED até a lanterna traseira também em LED com curvas que seguem as caixas de roda. As lanternas traseiras com desenhos inéditos em formato V deitado são inéditos em um Civic.
As medidas são: 3 cm adicionados na distância entre eixos, 5 cm a mais na largura e foi rebaixado em 2,5 cm que adicionaram 5,08 cm de espaço extra para pernas no banco traseiro.
A nova plataforma 25 % mais
resiste a torção, emprega mais aço de ultra-alta resistência que é empregado em
12% do monobloco, enorme incremento em relação a geração descontinuada com 1% e
a redução de peso chega a 30kg.
Os benefícios na prática são
percebidos pelo menor nível de ruído e na posição de dirigir mais dinâmica e
esportiva, mérito da posição dos bancos 2,54 cm mais baixos.
Internamente o Civic 2016 encerra
a tradição do painel em dois andares que esteve presente nas duas últimas gerações
e exibe um quadro de instrumento TFT totalmente colorido nas versões EX em
diante.
A Honda não economizou esforços para entregar um Civic que se aproxima
da proposta premium e para atingir o objetivo usou matérias de melhor qualidade
na cabine. O painel tem toque suave com real costura nos painéis das portas.
A central multimídia de 7
polegadas, alta definição com toque na tela estará disponível com
compatibilidade a suporte Apple CarPlay e Android Auto.
Banco traseiros rebatíveis 60/40
com aquecimento inclusive nos dianteiros, ar condicionado automático de 1 zona
de série em todas as versões e de 2 na EX-L juntamente com acabamento superior
nesta versão.
Apoio do assento do motorista
ajustável na coxa, travamento e destravamento das portas por presença da chave,
freio de estacionamento eletrônico e vidros elétricos com acionamento um toque também
de série.
Mecanicamente a opção turbo é inédita
para o mercado norte-americano, disponível nas versões EX-T e EX-L. Este
propulsor conta com injeção direta 1.5 litros e com promessa de potência nunca
atingida até hoje excetuando a versão Si. Nas versões de entrada o motor 2.0
litros aspirado i-VTEC I-4 também com cavalaria jamais atingida até hoje.
Números de consumo não foram
divulgados mas a expectativa é de 17km/l na estrada. Mérito também da nova
caixa CVT disponível nas opções naturalmente aspirada e com turbo compressor. A
manual de 6 velocidades apenas na versão LX.
O braço da suspensão dianteira foi
redesenhado e na traseira a conhecida configuração multilink é montada em
subframe ultra-rigida que adicionado as buchas hidráulicas isolam melhor a
vibração e melhoram o conforto.
Barras estabilizadoras dianteiras e traseiras
foram reforçadas e sistema de freio com vetorização de torque permitem maior
capacidade nas curvas.
A Honda não esqueceu dos itens de
segurança e o pacote inclui frenagem automática, alerta de mudança de faixa
involuntária e controle de cruzeiro adaptativo com acompanhamento de baixa
velocidade.
O Civic 2016 será lançado nas
variantes carroceria hatch cinco portas, cupê e na clássica sedã, que agora poderia
ser denominado fastback, além das versões com foco em performance Si e Typer R.
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